ATA DA DÉCIMA TERCEIRA SESSÃO SOLENE DA SEXTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA NONA LEGISLATURA, EM 28.04.1988.

 

 

Aos vinte e oito dias do mês de abril do ano de mil novecentos e oitenta e oito reuniu-se, na Sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre, em sua Décima Terceira Sessão Solene da Sexta Sessão Legislativa Ordinária da Nona Legislatura, destinada à outorga do Título Honorífico de Cidadão Emérito ao Eng. Abrão Aspis, concedido através do Projeto de Resolução n° 32/87 (proc. n° 2000/87). Às dezessete horas e vinte e sete minutos, constatada a existência de “quorum”, o Sr. Presidente declarou abertos os trabalhos e convidou os Líderes de Bancada a conduzirem ao Plenário as autoridades e personalidades presentes. Compuseram a Mesa: Ver. Frederico Barbosa, 1º Vice-Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, presidindo os trabalhos; Sr. Arnaldo Campos, representando, neste ato, o Secretário Municipal de Cultura, Prof. Joaquim José Felizardo; Eng°. Percy Louzada de Abreu, Superintendente da Refinaria Alberto Pasqualini; Eng°. Nelson Toledo, Superintendente do Terminal Almirante Soares Dutra; Eng°. Darcy Fachinello, Gerente da Petrobrás Distribuidora; Sr. Firmino Sá Brito Cardoso, Vice-Diretor da Associação Riograndense de Imprensa, representando, neste ato, o Presidente Jornalista Alberto André; Eng°. Abrão Aspis, Homenageado; Sra. Marlene Kohler Aspis, esposa do Homenageado; Verª Gladis Mantelli, 1ª Secretária da Casa. A seguir, o Sr. Presidente concedeu a palavra aos Vereadores que falariam em nome da Casa. O Ver. Rafael Santos, em nome das Bancadas do PDS e do PT, falou sobre sua amizade com o Homenageado, comentando o trabalho de S.Sa. junto à Petrobrás e a dedicação e sensibilidade sempre demonstradas na sua defesa do meio ambiente. A Verª. Gladis Mantelli, em nome da Bancada do PMDB, discorreu sobre a filosofia seguida pelo Sr. Abrão Aspis, onde fica destacada a consciência que ele possui da necessidade de uma vida em favor do coletivo e, conseqüentemente, em favor do desenvolvimento da sociedade. O Ver. Frederico Barbosa, em nome da Bancada do PFL, dizendo já conhecer há muitos anos o Homenageado, manifestou sua satisfação por participar da presente solenidade, salientando a presença ativa de S.Sa. na promoção de vários eventos esportivos e culturais ligados à Petrobrás. E o Ver. Isaac Ainhorn, como proponente da Sessão e em nome das Bancadas do PDT e do PL, referiu-se a projeto de sua autoria, que solicitava a reimplantação de torre de petróleo que havia sido colocada na Praça da Alfândega e posteriormente dali retirada. Disse que foi em face desse projeto que conheceu o Sr. Abrão Aspis, criando-se, a partir dali, a amizade a admiração que hoje sente por S. Sa. Salientou os altos serviços por ele prestados a nossa comunidade. A seguir, o Sr. Presidente convidou os Vereadores Isaac Ainhorn e Gladis Mantelli a procederem à entrega, respectivamente, do Título Honorífico de Cidadão Emérito e do Troféu “Frade de Pedra” ao Eng°. Abrão Aspis e concedeu a palavra a S. Sa., que agradeceu a homenagem prestada pela Casa. Em prosseguimento o Sr. Presidente fez pronunciamento alusivo à solenidade, convidou as autoridades e personalidades presentes a passarem à Sala da Presidência e, nada mais havendo a tratar, levantou os trabalhos às dezoito horas e vinte e nove minutos, convidando os Senhores Vereadores para a Sessão Solene a ser realizada às vinte horas, em homenagem ao transcurso dos oitenta anos do Prof. Dante de Laytano. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Frederico Barbosa e Gladis Mantelli e secretariados pela Verª Gladis Mantelli. Do que eu, Gladis Mantelli, 1ª Secretária, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após lida e aprovada, será assinada pelo Sr. Presidente e por mim.

 

 

O SR. PRESIDENTE: Estão abertos os trabalhos da presente Sessão Solene. Concedo, inicialmente, a palavra ao Ver. Rafael dos Santos, que fala em nome da sua Bancada do PDS, e da Bancada do Partido dos Trabalhadores, o PT.

 

O SR. RAFAEL SANTOS: Sr. Presidente desta Casa, Ver. Frederico Barbosa; demais componentes da Mesa, Srs. Vereadores, minhas senhoras e meus senhores. Devo, em primeiro lugar, dizer que falo em nome de minha Bancada, o PDS, Ver. Hermes Dutra e Ver. Mano José, e recebi a honrosa incumbência de também me expressar em nome do PT, na pessoa do Ver. Antonio Hohlfeldt. Se tenho esta incumbência e este dever, vou pedir permissão aos meus pares para falar, em verdade e em realidade, ao meu prezado amigo Aspis, uma amizade que não é muito antiga, é uma amizade que surgiu por ocasião da minha passagem na Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Naquela oportunidade, fui convidado pelo Eng. Abrão Aspis a comparecer à Petrobrás para fazer uma palestra aos funcionários da Petrobrás. E lá chegando, quando realmente tive a oportunidade de conhecer o nosso homenageado de hoje, eu realmente fui surpreendido por esta figura extraordinária que se chama Abrão Aspis, e que hoje a nossa Câmara Municipal presta a sua homenagem. Os senhores e as senhoras e os meus nobres pares hão de compreender que tipo de pessoa eu imaginava encontrar na Petrobrás, um engenheiro, homem prático, trabalhando numa empresa como a Petrobrás, deve ser um durão, e chego lá e encontro um imenso coração, extremamente preocupado com o meio ambiente, capaz de vibrar ao ver uma pequena planta, e grande entusiasta da preservação da natureza. E a partir daquele momento, o que foi, de início, uma surpresa, transformou-se em admiração, e de admiração, em amizade. Por isso, aplaudi quando o nobre Ver. Isaac Ainhorn apresentou a proposição de Cidadão Emérito para Abrão Aspis, e por isso, fiz questão de, no dia de hoje, dar o meu depoimento sobre essa faceta da personalidade de Abrão Aspis. Muitos outros aspectos de sua riqueza interior, de seu trabalho, de sua dedicação, certamente os demais oradores haverão de trazer à tribuna e haverão de louvar. Eu quero louvar, quero registrar nos Anais desta Casa essa faceta, esse aspecto de sua personalidade, que, no seu trabalho, que nos seus múltiplos afazeres, encontrou tempo para amar o belo, para admirar as plantas e para cobrir de carinho os pequenos brotos e as pequenas árvores que ele próprio, numa campanha extraordinária junto com os funcionários da Petrobrás, lá implantou.

Meu prezado Abrão Aspis, hoje, aqui, de público, e num momento solene, quis registrar os motivos que me levaram a admirá-lo e que me levaram a transformar-me em seu amigo e, certamente, Porto Alegre, ao prestar a sua homenagem, através de sua Câmara de Vereadores, estará, realmente, homenageando um homem que a par de seu trabalho, que a par dos serviços prestados à nossa Cidade, é um homem sensível, é um homem de coração grande, capaz de vibrar ao ver uma pequena borboleta.

Abrão Aspis, receba o abraço do amigo e do PDS e do PT. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Concedo, a seguir, a palavra à Verª Gladis Mantelli, que fala em nome de sua Bancada, o PMDB.

 

A SRA. GLADIS MANTELLI: Senhores e senhoras presentes. Parece-me inconteste que a sociedade moderna é cada vez mais marcada pelo individualismo.

Não que tal resulte de um espírito egoístico generalizado. O que ocorre, todavia, é que as dificuldades e a complexidade no nosso dia-a-dia se tornaram tamanhos, que os homens mal conseguem administrar suas vidas.

A fraternidade, o convívio harmonioso e o bem viver, comum de outrora, não passam de referência histórica.

E se aqui faço minha manifestação neste sentido é porque nosso homenageado ainda é daquelas poucas pessoas que não aceita uma sociedade individualista. Defende a tese de que cada um tem que desempenhar o seu papel da melhor forma possível, mas sempre em coletividade, pois a relação humana nos faz aprender e as experiências em grupo oportunizam um constante crescimento.

Estamos diante de um cidadão que sabe a importância do desempenho da sua atividade e da necessidade de sua colaboração para a edificação de uma realidade mais humana. E o realiza com maestria, pois nos cargos que ocupou, a dinâmica e a criatividade que marcaram sua atuação. É um empreendedor, um modernizador. Tem a capacidade de viver o presente com o olhar voltado para o futuro.

Sua relação com seus subordinados sempre foi fraterna, assim como é com todos os que têm a satisfação de conviver com ele.

Ao desempenhar função de assistente de comunicação social da refinaria Alberto Pasqualini, colocou com sua criatividade a Petrobrás a serviço da coletividade.

O esporte, grande catalizador dos homens e povos; a cultura, essência de uma sociedade desenvolvida e as ações comunitárias, forma de unir forças para enfrentar os problemas, tiveram em Abrão Aspis um grande incentivador.

Prezado Abrão, a concessão do título de Cidadão Emérito é muito mais do que o agradecimento dos teus pares, pelo que fizeste e fazes por tua cidade e por teus concidadãos. É, acima de tudo, o reconhecimento na tua pessoa de um exemplo a ser seguido por todos aqueles que não querem ser sujeitos passivos, mas agentes da história, por todos os que estão compromissados com um amanhã melhor.

Recebe da tua cidade e da tua gente o reconhecimento pela visão humanista com que os tratas.

Da Bancada do PMDB, em nome da qual me pronuncio nesta ocasião e em meu nome particular cumprimento pelo título honorífico que hoje recebes, desejando que continues, através do teu exemplo de vida, a ser o paradigma daqueles que por sua juventude agora iniciam sua vida profissional e por isso necessitam modelos dignos de serem imitados.

Receba o nosso abraço carinhoso e continue, sempre, como tu és. Muito obrigada. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Frederico Barbosa): Solicito a Sra. Gladis Mantelli, Vereadora e 1ª Secretária desta Casa, que assuma a Presidência dos trabalhos para que este Vereador faça uso da palavra.

 

A SRA. PRESIDENTE (Gladis Mantelli): Com a palavra o Ver. Frederico Barbosa, que falará em nome de sua Bancada o Partido da Frente Liberal – PFL.

 

O SR. FREDERICO BARBOSA: Senhoras e Senhores, Srs. Vereadores. Certamente a minha indicação para falar em nome do Partido da Frente Liberal é uma indicação absolutamente reivindicada, eis que a vinculação que tenho, de longa data, desde os tempos lá em Belém Novo, com Abrão Aspis fizeram com que eu me dirigisse ao Líder de minha Bancada, Raul Casa, solicitando a oportunidade, neste ato solene, em que se entrega do Título de Cidadão Emérito a Abrão Aspis, pudesse estar, nesta tribuna, até para que, falando em nome de uma Bancada composta de seis vereadores, pudesse fazer uma manifestação que também tem um cunho muito pessoal e que, no mínimo, representa, meu caro Abrão, representa, no mínimo, além de um contingente da população de Porto Alegre, que representamos nesta data, especificamente, dois eleitores do Abrão, duas figuras que têm muita vinculação ao Abrão – os meus dois filhos. Eles, pelo menos, vinculam-se sessenta dias por ano, nos meses de janeiro e fevereiro, graças a uma das grandes idéias da Petrobrás e do Abrão, que é a Tenda TEDUT do Município de Tramandaí.

Portanto, ao solicitar essa indicação, pensei se deveria elaborar um discurso formal, o que, certamente, me favorecia para que a minha memória não deixasse com que me perdesse. Mas, decidi que, mesmo podendo falar sobre o Abrão comerciante, do comércio varejista, o seu ingresso na Petrobrás, o cargo que exerce desde 84, as vinculações que têm às realizações da área cultural, como os Concursos Literários, o Prêmio Petrobrás, Jornal do Comércio, o Concurso Mário Quintana de Poesias; o Concurso Petrobrás de Literatura; o Prêmio REFAP de Jornalismo Universitário; o Arte na Praça; o Acervo Mario Quintana; o Espaço Cultural Petrobás – Planetário; as Hortas Comunitárias, a Projeção de Filmes; o Bosque Comunitário e tantas outras que cito aqui, apenas, para que conste dos Anais da Casa do Povo de Porto Alegre.

Senti que, necessariamente, permaneceria um pouco mais neste rápido, simples e objetivo pronunciamento na área vinculada às promoções externas, diretamente, destacando-se as esportivas. Eis que, exatamente, nesta área Abrão tem trabalhado no sentido do desenvolvimento do xadrez, do jogo de dama, de mesa de xadrez e damas, com tantas que estão por aí pela Cidade, do futevôlei, das rústicas, da adoção de atletas. Isso é muito importante, já foi feito pela Petrobrás e pena que outras entidades também não o façam para divulgar e incentivar mais o nosso esporte amador, do programa de iniciação esportiva, enfim, desta área toda.

Mas aqui neste item surgem as duas TEDUTs, a de Tramandaí inaugurada em 1984 e para a qual, como pai coruja, tive, num ano, levada a medalha para casa por um deles, no outro ano, os dois disputando entre si a medalha e um levando, também. E, neste ano, a semana passada, o Abrão mandava a outra que deu muita confusão aqui para que eles conseguissem chegar na hora, lá, porque, este ano, o Abrão inovou ainda mais, fazendo com que os torneios que eram antigamente realizados num dia, fossem realizados mês a mês. Portanto, reunindo aquele grupo de jovens e até mesmo de pais, pessoas que tanto se envolvem com aquela Tenda, pudessem estar durante o mês inteiro participando daquilo. Meus amigos, é isso que eu gostaria de colocar para o Abrão, aqui, como agradecimento público e certamente que a Cidade deve muito à Petrobrás e à figura do Abrão e o PFL quer se manifestar, e, por meu intermédio, com essa vinculação, parece-me que o faz diretamente. Há pouco tempo, ele me perguntava: “Será que aquilo que se faz por lá mobiliza ou passa?” Não! Mobiliza. Mobiliza, faz com que alguns mais velhos voltem ao passado e aqui está um exemplo. Incentivados pelos mais jovens, aquilo faz com que muitos despertem para a atividade esportiva e cultural.

Certamente isso aconteceu – sou testemunha pública na minha casa, graças ao trabalho feito pela TEDUT.

Os primeiros foram arriscar para ver como é que fica. Mas, agora, a minha casa é uma sucursal da TEDUT, na praia e em Porto Alegre. Eis que, dali, teve-se que ir adiante buscando o material, se possível o melhor que tivesse, para que se pudesse treinar o ano inteiro para se preparar para o mês de janeiro. Não estou dizendo mais nada do que uma homenagem àquele que incentiva este tipo de atividade, porque é isto que acontece na minha casa. É isto que acontece, certamente, na casa de todos aqueles que passam pela TEDUT. E aí o Abrão não parou, no esporte, no tabuleiro de xadrez, no tabuleiro de damas, às vezes numa grande confusão, porque o vento bate, a água invade, e tem que se resolver tudo da maneira com que a imaginação e a criatividade permitam, de imediato, prosseguir, porque nada pode parar. Nem em dia de chuva, nem em dia de sol, nem em dia que o mar avança ou que o vento está batendo, tem que funcionar, porque são 60 dias de trabalho, numa realização, à disposição da coletividade, que vivo dizendo nesta Casa, neste Plenário. A comunidade, por exemplo, de Tramandaí, tem um contingente enorme de porto-alegrenses naqueles dois meses de verão. Portanto, é um serviço prestado à coletividade gaúcha e muito especialmente à coletividade porto-alegrense. Então, lá, ele não parou, nas mesas e nos tabuleiros de xadrez e dama. Aí veio o Abrão anunciar que estava inaugurando, na beira da praia, uma biblioteca. Os dois primeiros livros ele concedeu a dois amigos dele e convocou os dois para que tirassem nas primeiras 24 horas, para leitura, um livro de Maria Dinorah. Abrão está sempre pronto a servir e ajudar os outros. E, quando folheava este currículo, que conheço muito bem, sempre apressado e querendo resolver as coisas com muita rapidez, li o último parágrafo que dizia o seguinte: “Abrão Aspis dedicou-se igualmente com grande afinco na área das promoções culturais, pois somente com sua dedicação, apoiado, evidentemente, pela direção da Petrobrás e tendo somente três pessoas sob o seu comando, consegue a concretização de concursos literários de tanta penetração junto à população e tantas outras atividades.” E, aí, veio a última linha desta página: “Abrão tem uma receita muito simples para a realização.”

Confesso aos senhores e às senhoras que a palavra que me veio à mente, antes de virar a folha, foi garra. E, ao virar a página, eis o que leio: (Lê.) “Com o sucesso de suas promoções, através de integridade, da inteligência e da garra, sendo o componente principal da receita a garra, porque é indispensável a dedicação de coração, acreditando naquilo que se faz.” Realmente, estamos diante de alguém que gosta muito do que faz e realmente mostra a todos que estão diante dele, principalmente nas vinculações que este tipo de atividade que a Petrobrás, com muita inteligência, através da figura de Abrão Aspis, realiza em nossa Cidade, e em outras cidades da orla do Atlântico Sul. Certamente, quem realiza este tipo de atividade tem, em torno de si, um contingente de pessoas e atrai, sobre si, os olhares, mesmo daqueles menores, que sabem – porque participam – o que é organização, o que é integridade, o que é inteligência, o que é capacidade, principalmente para, com criatividade, reunir aqueles que, hoje, numa selva de pedra e num mundo avassalador e de violência terrível em que estamos envolvidos, precisam de espaços, para que possam alimentar os seus desejos de executarem algumas tarefas, algum esporte que lhes atraia, e que, muitas vezes, os espaços não lhes são proporcionados. Portanto, é um simples pronunciamento, no sentido de trazer a público um depoimento de quem participa, senão todos os dias, mas por parcelas consideráveis de alguns anos já, das atividades que o Abrão realiza, com grande apoio desta Petrobrás, que enaltece muito a sua participação junto à comunidade, nesta oportunidade que dá a todos os porto-alegrenses e a todos os rio-grandenses.

Caro Abrão, ao encerrar o meu pronunciamento, receba o abraço fraterno da Bancada do PFL na certeza de que, se espero eu, certamente muitos outros estão a esperar que continues com o apoio da Petrobrás, para poderes realizar ainda mais eventos e colocar mais espaços à disposição da comunidade do Rio Grande do Sul. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra, o Ver. Isaac Ainhorn, autor da proposição, em nome da Bancada do PDT e da Bancada do PL.

 

O SR. ISAAC AINHORN: Minhas senhoras, meus senhores. Eu, nesta oportunidade, falando em nome do meu Partido, o PDT, e igualmente em nome do Ver. Jorge Goularte, representando, nesta Casa, o PL, gostaria de, aqui, referir a maneira curiosa que vim a conhecer Abrão Aspis, embora duplamente patrício, como brasileiro e membro da Colônia Judaica do RS, numa situação muito interessante.

Eu me encontro aqui, nesta Casa, num mandato de Vereador da cidade de Porto Alegre há cerca de 2 anos, porquanto assumi o mandato, quando da investidura do Sr. Prefeito Alceu Collares na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, e um dos projetos que inicialmente tive a oportunidade de apresentar, quando aqui cheguei, no ano de 1986, e vejam que ainda é um tempo recente, um dos primeiros projetos que apresentei, projeto aparentemente, simples, modesto, tinha, posso assegurar aos senhores, um significado muito grande para a nossa Pátria, o nosso País, como reafirmação da nacionalidade. Apresentei um projeto pedindo o retorno, a reimplantação da torre de petróleo que, na década de 60, um grupo de estudantes do Colégio Estadual Júlio de Castilhos colocaram, então, na Praça da Alfândega. E quiseram os acontecimentos históricos que sucederam a 1964, que esta torre, que era o centro de onde todos os protestos políticos se realizavam, de lá fosse retirada. Esta torre de petróleo, símbolo da luta do povo brasileiro em defesa da sua emancipação econômica. E apresentei este Projeto. Lutamos para localizar a torre de petróleo, que foi encontrada enferrujada lá no Parque Saint’ Hilaire, jogada num canto. Noticiamos que iríamos recolocar a torre de petróleo lá na Praça da Alfândega e alguns membros desta Mesa participaram da colocação desta torre de petróleo. Vejo aqui inclusive Arnaldo Campos, hoje representando o Secretário Municipal de Cultura e hoje escritor de valor reconhecido em nosso Estado em nosso País. Pois Arnaldo Campos foi um dos que colocou esta torre de petróleo no início da década de 60, como símbolo das lutas de nosso povo em defesa da nossa emancipação econômica e política. Pois fui procurado por quem? Pelo Abrão Aspis, representando exatamente a Petrobrás, Petróleo Brasileiro Sociedade Anônima, que queria, exatamente, se integrar à reinstalação daquele marco lá na Praça da Alfândega. A Petrobrás devia se associar e participar destes acontecimentos pelo significado que aquela torre tinha, pois foi este episódio que fez com que eu conhecesse o Abrão Aspis. Foi ali que conheci Abrão Aspis. Já conhecia seus familiares, era amigo de muito tempo de seu irmão, mas o Abrão eu conheci ali naquele episódio. Propôs-me ele, após a solenidade de instalação da Torre de Petróleo – e ele vibrou com a idéia da re-instalação da Torre de Petróleo na Praça da Alfândega – fazer um torneio de damas. Estávamos na Praça num sábado de uma manhã fria com o vento minuano se fazendo sentir, coordenados por outro que aqui se encontra hoje, o Nilton Stork, que levamos a efeito.

Então, era o Nilton, o Abrão e o Isaac inaugurando a Torre de Petróleo e depois fomos ao torneio de damas na Praça da Alfândega. Aí houve um episódio muito pitoresco, pois o Abrão queria doar umas mesas de damas, via Petrobrás, ao Município, e não tinha quem as recebesse, ninguém queria receber, de graça, as mesas. Numa hora dessas, de graça, até vacina, não é Abrão? Fui o intermediário entre a Petrobrás e o Município para que se fizesse essa doação. Tanto fizemos que conseguimos mais mesas do que aquelas que o Abrão queria doar. Dobramos o número de mesas. A partir daí criou-se uma ligação muito sólida que cresceu, nesses dois anos e meio de nossa relação, que parece muito mais antiga. Parece aquelas amizades de mais de vinte anos. Quando meu pai me falava que conhecia determinada pessoa há vinte anos, eu achava aquilo uma eternidade, no entanto, hoje, tenho amigos, e me considero muito moço, de mais de trinta anos. Embora o Abrão seja um desses amigos de pouco tempo, parece ser de muito mais tempo. Vim a conhecer o seu trabalho e o Abrão realmente merece esta homenagem.

Por que a Câmara presta estas homenagens, muitos títulos, Sessões Solenes e tal? A cidade tem que prestar àquelas pessoas que se dedicam a sua cidade, a sua comunidade, homenagens. A cidade deve homenagear essas pessoas, deve prestar o seu reconhecimento àquelas pessoas que contribuem para o engrandecimento desta cidade. Nada melhor, no meu entender do que o título que existe, que a Câmara Municipal de Porto Alegre outorga àqueles que prestaram relevantes serviços à comunidade e o Abrão se encontra dentro daqueles que prestaram relevantes serviços à comunidade de Porto Alegre. É xadrez, é dama, é concurso literário, é de tudo, é horta comunitária, etc. E, se nós tivermos uma idéia meio extravagante basta conversar com o Abrão e se ele gostar da idéia ele a torna realidade. Essa é a experiência que eu tenho deste convívio de alguns anos com Abrão Aspis e tudo isso, exatamente, faz com que ele seja merecedor destas homenagens e a faixa de seus admiradores é um verdadeiro – dizia um companheiro da Bancada – um verdadeiro leque social, pois, passa por todos, desde o mais humilde trabalhador até as áreas da intelectualidade do Rio Grande do Sul e dos que aqui comparecem.

Pois o Abrão representa e arma um verdadeiro leque social nas suas relações estimulando, incentivando o esporte, o lazer, a dama lá na Praça da Alfândega, na praia em Tramandaí e Capão, estimulando o esporte e entendo que o esporte é a maneira como as pessoas se realizam, o esporte, o lazer é uma forma de comunicação entre as pessoas. E, ao lado disso, ele vende o seu peixe que é na condição que ele é o elemento responsável pelo setor de relações públicas da Petrobrás no Rio Grande do Sul, e não quer dizer que os outros Departamentos de relações públicas da Petrobrás não sejam bons, mas duvido que sejam melhores do que o do Abrão. O Abrão tem coisas maravilhosas. Até extraio, aqui, de uma entrevista que ele deu ao jornalista Lopes de Veiga, que é uma delícia, quer dizer, a expressão é felicíssima. O Abrão é o caso típico de um exército de um homem só. Desde a primeira promoção que ele descobriu que o melhor modelo de enfrentar a burocracia brasileira, é não depender dela. Acho isto de uma felicidade extrema, “a melhor maneira de enfrentar a burocracia brasileira é não depender dela”. Isto, a felicidade deste conteúdo, a percepção a gente, cada um de nós, aqui, ele conseguiu a sintetização, nesta frase, daquilo que a gente enfrenta no dia-a-dia de nossas vidas. Quando depende, sobretudo, da parte da burocracia brasileira em qualquer repartição pública, a gente sabe, as coisas passam por uma tramitação terrível, pois o Abrão nos dá a sua ação do seu trabalho, transcende a tudo isto. E nada melhor, o qualificativo, “o Abrão é um general, é um capitão, é um soldado, também, de seu exército de um homem só”, é ele consegue, com a sua garra, referida aqui pelo Ver. Frederico Barbosa, levar adiante os seus projetos e transformar em realidade esses projetos, o que é muito importante. Do sonho, passa-se ao projeto, e do projeto, em Abrão Aspis, passa-se à realidade, e recebe todo mundo naquela sua tranqüilidade. O seu ar tranqüilo, sereno que todo mundo conhece, sobretudo aqueles que tem um convívio com Abrão.

Pois é este o homem que hoje nós prestamos a nossa homenagem, em que obtive, desta Casa, em votação, a unanimidade dos Vereadores da cidade de Porto Alegre, concedendo-lhe e outorgando-lhe o título de Cidadão Emérito de Porto Alegre. É o mínimo, Sr. Presidente e Srs. Vereadores, minhas senhoras e meus senhores, o que se pode homenagear a um homem que tanto se dedica à nossa cidade. É o reconhecimento que a cidade de Porto Alegre, por sua representação popular lhe faz nesta oportunidade. E oxalá, Abrão, sirva este reconhecimento da tua Cidade, a outorga modesta desse título, hoje, aqui, nesta Casa, sirva de estímulo a presença dos teus amigos, para continuares desenvolvendo os trabalhos na área cultural, na área esportiva, na área de lazer. Nós acreditamos que ainda tu tens muito a contribuir para que a qualidade de vida em nossa Cidade melhore substancialmente. Meus cumprimentos, Abrão. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Convido, a seguir, o autor da proposição, Ver. Isaac Ainhorn, para fazer a entrega do título honorífico de Cidadão Emérito ao Eng. Abrão Aspis, e a todos os presentes, para assistirem, de pé, a entrega do título.

 

(É feita a entrega do título honorífico.) (Palmas.)

 

Meus Senhores e minhas Senhoras, há pouco tempo a Câmara Municipal de Vereadores criou o troféu Frade de Pedra, que traduz o apreço da população porto-alegrense a todas as pessoas que de alguma forma prestam serviços à comunidade. Historicamente, o troféu Frade de Pedra traduz a hospitalidade rio-grandense uma vez que representa o símbolo da fraternidade e boas-vindas, representado pelo cavalo amarrado ao frade. Convido a ilustre Verª Gladis Mantelli para, em nome da Mesa Diretora da Casa, passar às mãos do homenageado.

 

(É feita a entrega do troféu ao homenageado.) (Palmas.)

 

Quando citei, várias vezes, inclusive, em meu pronunciamento, a presença da Tenda em Tramandaí, certamente, também, a Petrobrás tem um dos seus tentáculos, uma das suas representações em Capão da Canoa. Eu gostaria de citar que o Ver. Aranha Filho representa, neste ato, também, a Associação Comunitária de Capão da Canoa.

Passo a seguir a palavra ao nosso homenageado, Cidadão Emérito de Porto Alegre, Abrão Aspis.

 

O SR. ABRÃO ASPIS: Prezado Ver. Frederico Barbosa, Vice-Presidente desta Câmara no exercício da Presidência; demais membros da Mesa, meus Senhores e minhas Senhoras.

A concessão do Título de Cidadão Emérito, que esta Câmara me presta, levou-me a fazer uma série de reflexões:

Quando meus pais imigraram para o Brasil, vindos da Polônia, na década de 20, dizia-se, na época, que “Vieram fazer a América”. Esta expressão era usada pelos imigrantes que, fugindo de condições adversas na Europa, vinham à procura de uma oportunidade de desenvolvimento no novo mundo.

Hoje, ouço, sem evitar um indisfarçável descontentamento, na voz das mais diversas autoridades, dos técnicos do governo, de profissionais liberais, de políticos, que a época de “Fazer a América” já passou, com o explícito sentido de dizer que, hoje, os caminhos estão fechados e as oportunidades são poucas. – Triste engano! Tanto hoje, como ontem, o nosso País ainda é rico em oportunidades.

Os caminhos ainda estão abertos e os campos, vastos e férteis, estão acessíveis a quem se disponha semeá-los.

E quem, com esforço, muito esforço, e responsabilidade, muita responsabilidade se dispuser a trabalhar, será bem recompensado.

Uma segunda reflexão me leva a pensar que, nós, da Petrobrás, especialmente trabalhando numa refinaria de petróleo, temos a consciência da importância da nossa atividade. Que uma refinaria trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana, e que, se por um infortúnio, houver uma parada, em futuro próximo faltará óleo combustível para a indústria, diesel para a lavoura ou gasolina para os nossos carros.

Este respeito à comunidade e à população brasileira, nos obriga a um grau de responsabilidade no planejamento das nossas atividades, na manutenção dos nossos equipamentos, no detalhamento de nossas operações e, por indução, em todas as nossas atitudes.

Baseado nesses princípios, eu com 25 anos de refinaria, trouxe esta filosofia para a atividade de Comunicação Social. E verifiquei que, uma promoção, modesta que seja, mas tratada com responsabilidade e com forte determinação, excede os seus propósitos. – E uma promoção modesta, torna-se robusta, e uma promoção banal, torna-se preciosa.

- E nossas promoções assim concebidas e executadas, certamente foram a causa desta homenagem que hoje, com muita honra, recebo.

Uma terceira reflexão que faço é o seguinte:

Desde que recebi a incumbência de promover as relações sociais da REFAP junto a suas comunidades, minha vida se tornou mais árdua e difícil.

- Horas de lazer, não existem mais! O trabalho me absorve, seja dia, seja noite, tanto em feriados como nos dias úteis; em Porto Alegre, Canoas, Rio de Janeiro ou em outro lugar qualquer. E vivo assim as 24 horas do dia, nos 7 dias da semana.

- Mas não posso me lamentar! – Não é legítimo lamentar! Porque esta vida febril e agitada, é, porém repleta de recompensas. Conviver com as mais interessantes figuras da literatura do Estado e do País, recebendo de muitas delas alcunhas carinhosas, metáforas elogiosas, e as até a dedicação de uma poesia, é para mim, uma circunstância muito lisonjeira. Como é também, conviver com artistas plásticos notáveis, com músicos excelentes, atletas dedicados ou com administradores públicos de alto nível.

Encontrar na Tenda do TEDUT, “por exemplo”, o Ver. Frederico Barbosa ou Aranha Filho ou então o Ver. Artur Zanella, ou em uma sessão de autógrafos Antonio Hohlfeldt, ou Maria Dinorah ao Alcy Cheuiche, Rafael Santos, Gladis Mantelli, Jorge Goularte ou, talvez, numa disputa esportiva encontrar esportistas tais como Antonio Frizina, Nilton, Francisco Tr., Carlos Pinheiro, justifica qualquer volume adicional de trabalho, tensão ou preocupação.

Como, também, me gratifica, ao ler uma redação escolar que, ontem, tomei conhecimento, redação esta que foi a 3ª classificada num concurso de redação escolar na cidade de Esteio, referindo-se a uma promoção da Assistência de Comunicação da REFAP, chamada “Bosque Comunitário”, a qual eu elaborei. O apoio valioso do Ver. Rafael Santos e que foi inspirada na experiência que eu vivenciei no Estado de Israel.

Esta redação cita, lá na Petrobrás, que cada operário que se torna papai planta uma árvore e coloca o nome do filho na árvore, esta redação é de um menino, Gilson Bitencourt, de apenas 12 anos e que estuda na 5ª série da Escola Municipal Érico Veríssimo.

Agradeço esta homenagem que a Câmara de Vereadores de Porto Alegre me presta, sem esquecer de todos aqueles que me auxiliaram em minhas tarefas, em especial a minha família, minha esposa Marlene, meus filhos Marcelo e Daniela, aos meus amigos, aos meus colegas de trabalho, desde o superintendente aos meus subordinados. A estes, além de agradecer, escuso-me por, vez por outra, envolvido por preocupações e compromissos, não lhes ter dedicado a atenção merecida. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Meus senhores, minhas senhoras, ao concluir a Sessão, passado das 18 horas, já noite, a Casa do Povo de Porto Alegre, está a completar a sua 2ª Sessão no dia de hoje, e dentro de uma hora e meia, o Plenário voltará a se reunir para realizar mais uma Sessão Solene, e, nesta oportunidade, homenagear mais uma personalidade de Porto Alegre, no caso, os 80 anos de vida de Dante Laytano. O que quero resumir, no final da Sessão, é que, mais uma vez, estamos sentindo, neste dia, a consciência do dever cumprido; se, por um lado, por força regimental, já se debateu aqui, desde as 14 horas, os problemas da cidade, por nossa obrigação e nosso dever, no sentido da representação que nos foi colocada pela população da cidade, por outro, o mesmo regimento nos permite, inclusive, nos induz, no bom sentido, a tomar algumas atitudes, como esta que foi iniciada pelo ilustre Vereador Isaac Ainhorn. Creiam, todos os senhores e senhoras, que ficamos extremamente satisfeitos, quando reconhecemos que, na pesquisa e na busca de nomes que merecem a apreciação do Plenário, e merecem a homenagem da cidade de Porto Alegre, a escolha, como fez o Ver. Isaac Ainhorn, do nome do engenheiro Abrão Aspis, tem a aprovação do Plenário e tem uma Sessão como esta que certamente tem muito, muito mesmo de carinho das pessoas que aqui estão, e que agradecemos em nome da Câmara e da Mesa Diretora da Casa, que aqui acorreram para abraçar o amigo e o incansável homem público da cidade, deste Estado, que é Abrão Aspis.

Os nossos cumprimentos ao homenageado, os nossos cumprimentos ao proponente da homenagem, os nossos agradecimentos a presença, nesta tarde-noite, dos familiares de Abrão Aspis, do representante do ilustre professor Joaquim José Felizardo, Sr. Arnaldo Campos; do Engenheiro Percy Louzada de Abreu, Superintendente da Refinaria Alberto Pasqualini; do Engenheiro Nelson Toledo, Superintendente do Terminal Almirante Soares Dutra; do Engenheiro Darcy Fachinello, Gerente da Petrobrás Distribuidora; do Senhor Firmino Sá Brito Cardoso, Vice-Diretor da Associação Rio-grandense de Imprensa, representando, neste Ato, o Presidente Jornalista Alberto André; da nossa companheira Verª Gladis Mantelli, 1ª Secretária da Câmara Municipal de Porto Alegre, dos Srs. Vereadores e a todos, enfim, que fizeram, certamente, que esta Sessão fosse aquilo que nós desejávamos, uma grande confraternização formal, por força regimental, mas, acima de tudo, afetiva para um homem que, mesmo declarando deixa o seu lar as 24 horas do dia e, certamente, lá estão os mais sacrificados pela ausência do esposo, do pai, mas que, nestas 24 horas, está sempre disposto a abrir mais espaços à disposição de uma comunidade, como a de Porto Alegre e a do Rio Grande. Muito obrigado a todos.

Estão encerrados os trabalhos.

 

(Levanta-se a Sessão às 18h29min.)

 

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